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Professores e estudantes fazem marcha a Curitiba

Gilmar Agassi - Folha do Paraná
03 out 2001 às 09:21

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Um grupo de oito pessoas entre professores e estudantes secundaristas saiu em marcha na manhã desta terça-feira de Cascavel rumo a Curitiba onde pretendem protestar e buscar uma negociação com o governo do Estado. Um segundo grupo, vindo de Foz do Iguaçu, deverá engrossar o movimento. A intenção é chegar na Capital em 15 dias.
Segundo a professora Inês Sobutka, que participa da marcha, no decorrer do caminho novas adesões deverão ocorrer de servidores estaduais que moram nos municípios localizados às margens da BR-277. Ela completa que os 500 quilômetros de distância não assustam os participantes da caminhada. "Estamos mostrando que nosso movimento é sério. Precisamos de uma negociação urgente porque não queremos que o ano letivo seja prejudicado", ressalta.
Para garantir a chegada do grupo em Curitiba, a APP-Sindicato, regional de Cascavel, entrou em contato com professores que moram no percurso. Eles ficarão responsáveis pela alimentação e hospedagem dos manifestantes. "Não estamos preocupados em dormir ou comer. Queremos chegar lá e mostrar para todo Estado que apenas estamos lutando por nossos direitos", afirmou Inês.
O presidente da APP-Sindicato, Sebastião Rodrigues Gonçalves, voltou a dizer que o movimento vem ganhando força com o passar dos dias. Ele estima que em torno de 55% do total de funcionários do setor de educação na região de atuação do sindicato, formado por 26 municípios, já aderiram à greve geral. "Podemos conseguir outras adesões a partir do momento que fizermos piquetes nas escolas", completou.
Sebastião explica que os professores estão preocupados porque muitos foram contratados através de teste seletivo e correm o risco de serem demitidos a partir do dia 31 de dezembro. Ele completa que esses servidores foram contratados de forma irregular e que por lei o Estado não pode renovar os contratos. "O golpe será o mesmo que o aplicado nos funcionários demitidos do Hospital Regional", diz, numa referência aos 291 ex-funcionários que ainda lutam por seus direitos.
De acordo com o Núcleo Regional de Educação, das 40 escolas de Cascavel, 21 não sofreram interferência com a greve. As demais escolas registraram ao menos uma adesão à paralisação. Algumas escolas já começam a elaborar um horário especial para que os estudantes não sejam prejudicados.
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