A Central de Transplantes do Paraná recebeu, este ano, 279 notificações de pessoas com morte encefálica ou parada cardíaca, possíveis candidatas a doação de órgãos. Destas, apenas 134 tiveram seus órgãos doados. O restante não pôde ser doado por falta de permissão de parentes, parada cardíaca, não indicação médica ou detecção de doenças. Apesar de o Paraná ocupar o quarto lugar em captação e realização de tansplantes no País, os números de doação estão longe de atender a lista de espera da Central.
Para aumentar a quantidade de doadores e agilizar os transplantes, profissionais de saúde dos hospitais paranaenses estão participando do curso Formação de Coordenadores Hospitalares para Transplantes. A intenção é capacitar esses profissionais com informações que vão desde a detecção de potenciais doadores até o trasnplante em si.
Segundo a coordenadora da Central de Transplantes Ivana Kaminski, a maioria dos transplantes no Paraná não é efetivada por problemas como a não indicação médicae a morosidade na retirada e transporte dos órgãos. No Estado, 1.491 pessoas esperam por um rim, 541 por córnea,188 por fígado e 35 por coração.
Leia mais em reportagem de Maigue Gueths na Folha do Paraná/ Folha de Londrina desta quarta-feira