A indústria da internet aprendeu na marra que a aderência do público e o número de páginas acessadas nem sempre geram lucros.
"Antes, era tudo que tínhamos para nos agarrar. Quem duvidaria?", indagou Shane Greenstein, professor de administração e estratégia da Escola de Administração de Empresas Kellogg, da Universidade Northwestern, sobre as duas principais referências para avaliar o sucesso de um negócio virtual durante o boom das pontocom.
"É fascinante assistir o que se passa agora, porque há um reconhecimento coletivo de que a antiga visão é inadequada", disse Greenstein. A aderência mede o tempo que o visitante fica em um site e os hits, ou número de links clicados, são usados para medir o tráfego do site. A crise nas pontocom mostrou que nenhum dos dois critérios é confiável para prever o futuro e têm muito pouco a ver com os lucros das empresas na internet.
"Tudo bem medir o tráfego e contar os usuários, mas tem muita coisa errada. O fato de que os números se tornaram tão importantes contribuíram de alguma forma para o frenesi em torno da explosão das pontocom", disse Donna Hoffmann, diretora do E-Lab da Universiade Vanderbilt.
Os métodos para avaliar a eficiência da mídia online foram copiados da mídia tradicional e não foram adaptados para as singularidades da internet, acrescentou Hoffmann. Em vez de debater se as empresas de pesquisa online desempenharam algum papel no enchimento da bolha pontocom, e quais as empresas foram mais realistas em suas previsões de crescimento do setor, é preferível discutir qual seria o jeito certo de medir a audiência na internet, disse ela.
"A verdade é que é fácil manipular os serviços de medição. Estamos em busca de padrões e metodologias claras pelas empresas que medem audiência", disse Dan Fillmore, porta-voz da Marketwatch.com.
O setor de internet, os analistas e as empresas de pesquisa concordam que novos critérios são necessários. Algumas empresas de pesquisa, como Nielsen/NetRatings e Jupiter Media Metrix, estão usando medidas mais confiáveis e sofisticadas, mas ainda é apenas o começo, dizem especialistas.
"Antes, era tudo que tínhamos para nos agarrar. Quem duvidaria?", indagou Shane Greenstein, professor de administração e estratégia da Escola de Administração de Empresas Kellogg, da Universidade Northwestern, sobre as duas principais referências para avaliar o sucesso de um negócio virtual durante o boom das pontocom.
"É fascinante assistir o que se passa agora, porque há um reconhecimento coletivo de que a antiga visão é inadequada", disse Greenstein. A aderência mede o tempo que o visitante fica em um site e os hits, ou número de links clicados, são usados para medir o tráfego do site. A crise nas pontocom mostrou que nenhum dos dois critérios é confiável para prever o futuro e têm muito pouco a ver com os lucros das empresas na internet.
"Tudo bem medir o tráfego e contar os usuários, mas tem muita coisa errada. O fato de que os números se tornaram tão importantes contribuíram de alguma forma para o frenesi em torno da explosão das pontocom", disse Donna Hoffmann, diretora do E-Lab da Universiade Vanderbilt.
Os métodos para avaliar a eficiência da mídia online foram copiados da mídia tradicional e não foram adaptados para as singularidades da internet, acrescentou Hoffmann. Em vez de debater se as empresas de pesquisa online desempenharam algum papel no enchimento da bolha pontocom, e quais as empresas foram mais realistas em suas previsões de crescimento do setor, é preferível discutir qual seria o jeito certo de medir a audiência na internet, disse ela.
"A verdade é que é fácil manipular os serviços de medição. Estamos em busca de padrões e metodologias claras pelas empresas que medem audiência", disse Dan Fillmore, porta-voz da Marketwatch.com.
O setor de internet, os analistas e as empresas de pesquisa concordam que novos critérios são necessários. Algumas empresas de pesquisa, como Nielsen/NetRatings e Jupiter Media Metrix, estão usando medidas mais confiáveis e sofisticadas, mas ainda é apenas o começo, dizem especialistas.