Durou cerca de 30 horas a rebelião na PEM (Penitenciária Estadual de Maringá). Cerca de 70 presos estão contidos na galeria sete, onde ficaram reféns um agente penitenciário e outros dois detentos, que foram liberados ao fim da revolta.
Nos arredores da PEM, familiares aguardam informações e reclamam da falta da atenção das autoridades com os parentes dos apenados. "Não sabemos quem está ferido", lamentou.
Uma mulher que preferiu não se identificar disse que passou a noite esperando informações sobre seu marido. Ele, que cumpre pena há onze anos, teria reclamado das condições da PEM, que restringiria comida e roupas trazidas pelos familiares. "Também não davam opção para eles trabalharem e remirem a pena", disse.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Os familiares dos presos disseram que o único auxílio que receberam foi de uma igreja, que trouxe alimentos para os que aguardam notícias. De acordo com a parentela, o tratamento tanto dos presos quanto dos familiares deveria ser humano, já que "a pena eles já estão pagando lá dentro".
Por volta das 15h, uma ambulância saiu do local. Segundo o Depen (Departamento Penitenciário), os reféns foram liberados e estão bem. Há movimentação de policiais dentro da PEM, cerca de 100 policiais estavam desde quinta-feira (4) na Penitenciária tentando negociar com os rebelados contidos na área sete.
O Sindarspen (Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná) dará acompanhamento jurídico ao agente que foi solto.