Diversos representantes de 47 cidades da região de Londrina voltaram a discutir, na tarde desta segunda-feira (1º), a norma nacional que obrigava os municípios brasileiros a instalarem aterros sanitários até o dia dois do último mês. O prazo acabou e menos de 40% das cidades conseguiram cumprir a exigência do Governo Federal. A instalação dos aterros pode ajudar o poder público a fazer a destinação correta do lixo. Atualmente, grande parte do que é coletado nas cidades acaba estocado em lixões ou até debaixo da terra.
Os representantes das cidades da região de Londrina alegam não ter dinheiro para implantar os espaços adequados para a destinação e o tratamento do lixo. Os municípios querem dinheiro do Governo do Estado para formular os projetos. "O estado é parceiro na solução do problema, mas cada cidade precisa fazer a sua parte", destacou o secretário estadual do Meio Ambiente, Antonio Caetano de Paula Júnior, em entrevista à rádio CBN Londrina.
Segundo ele, o pedido de financiamento já foi apresentado pelos municípios. O Governo do Estado estuda usar uma verba obtida através de negócios com a França para implantar os aterros nos municípios. Cada local, segundo o secretário, terá custo aproximado de R$ 2 milhões. "Para o início do projeto, os recursos reservados são suficientes", garantiu.
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Caetano de Paula garantiu, ainda, que "70% do lixo do Paraná está sendo destinado de maneira correta". Ele também lembrou que os municípios sem aterro já foram notificados sobre o problema e poderão ser multados a partir do dia 2 de outubro caso não apresentem projetos ao governo. (com informações da rádio CBN Londrina)