O presidente da Argentina, Eduardo Duhalde, voltou a confirmar neste domingo que a retirada de dinheiro das agências bancárias do país deve permanecer proibida. Ele afirmou que restrição bancária é uma "bomba relógio", mas adiantou que o capital investido em poupança vai continuar nas agências.
"Este maldito controle bancário é uma bomba-relógio e é preciso desativá-la. Se a bomba explodir, ninguém vai ter seu dinheiro de volta. A primeira responsabilidade do Estado é impedir a explosão", disse Duhalde ao diário La Nación.
"Todos sabemos que é impossível que se retirem todos os depósitos dos bancos, porque o sistema iria à ruína. Temos que ser muito cautelosos, estamos consultando gente do exterior para ver de que maneira as pessoas podem fazer uso de seus depósitos o mais rápido possível", afirmou o presidente em outra entrevista, concedida ao jornal Clarín.
Leia mais:
Chuvas quintuplicam vazão das Cataratas do Iguaçu nesta segunda
Romaria Diocesana de Apucarana deve atrair mais de 20 mil pessoas no início de 2025
Homem que entrou atirando em bar de Ibiporã é condenado por três mortes e duas tentativas de homicídio
Chuva do fim de semana supera em até 84% a média mensal em regiões do Paraná
Como medida de segurança ao sistema financeiro da Argentina, o governo Duhalde programou retiradas estratégicas dos depósitos. A retirada do dinheiro será parcial a partir de março, em cotas para depósitos em peso e a partir de janeiro do ano que vem para os realizados em dólar.
Leia mais na edição deste domingo da Folha de Londrina