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Sem negociação, Unioeste e UEM decidem manter greve

Gilmar Agassi
12 dez 2001 às 10:45

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Professores e funcionários das universidades estaduais do Oeste do Paraná (Unioeste) e de Maringá (UEM) decidiram ontem manter a greve. Em Cascavel eles aprovaram ainda alguns pontos referentes à negociação com o governo do Estado. A sétima assembléia geral unificada realizada no campus de Cascavel reuniu cerca de 200 pessoas de todos os campi da instituição.

Durante a assembléia, através de votação, ficou decidido que o comando de greve aceita um índice de correção diferenciado para professores e técnico-administrativos, sendo que esta diferença seja da ordem de 30% em favor dos funcionários. Entretanto, continua mantido o reajuste linear no interior das categorias.

A professora Maria Lúcia Rizzotto explica que para custear os reajustes e correções, o comando estadual vai exigir do governo um acréscimo de R$ 90 milhões no orçamento da Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior para 2002, que equivalem a um reposição de cerca 30% na folha de pagamento.

Na assembléia, os participantes decidiram também não aceitar o calendário prolongado do governo, que é de mandar em fevereiro uma proposta de reajuste à Assembléia Legislativa com implantação em abril. O posicionamento é de que o prazo seja antecipado para o dia 20 deste mês, com implementação a partir de janeiro de 2002. ‘A partir de hoje estaremos em assembléia permanente para acompanhar o desenrolar das negociações’, disse Maria Lúcia.

Leia a matéria completa na Folha de Londrina/Folha do Paraná

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