De acordo com informações da presidente Sinserpar (Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Paranavaí), Eliane Tavares, se não houver uma proposta por parte do Executivo até a próxima terça-feira (31), na quarta (1º de agosto), será deflagrada uma greve geral. Até lá, os servidores atendem somente os serviços considerados essenciais. A paralisação deve atingir todos os setores da prefeitura, incluindo creches e escolas.
Segundo relatos do Diário do Noroeste Online, os servidores não aceitaram a proposta feita pelo prefeito Maurício Yamakawa, de que a reestruturação do Plano de Cargos, Carreira e Salários (PCCS) fosse enviada à apreciação dos vereadores quando a folha de pagamento chegasse aos 45% da receita do município. Na reunião, o Sinserpar propôs que o envio acontecesse quando o índice, que hoje é de 51,8%, chegasse a 48%, o que não foi aceito pelo prefeito.
Segundo a assessoria da prefeitura, na atual administração foram concedidos aos servidores reajustes de 19,34%, sendo 6,31% de ganho real. Em contraponto, a presidente do Sinserpar afirma que o holerite de um servidor com 26 anos de serviço mostra que ele recebe apenas o piso salarial, R$ 357,37, mais R$ 107,00 de anuênio. Ela defende que o menor piso salarial da prefeitura seja igual ao salário mínimo regional fixado pelo governador Roberto Requião, que varia de R$ 462 a R$ 475.