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Sindicalistas de Porecatu podem ser soltos

Da Redação - Folha de Londrina
03 out 2001 às 17:25

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Os advogados Fábio Franz e Giovani Macedo vão tentar nesta quinta-feira no Tribunal de Justiça (TJ) anular todos os atos deliberados pelo juiz criminal de Porecatu, Evandro Luiz Camparoto, dentro do processo contra os sindicalistas presos sob acusação de extorquirem R$ 200 mil da Usina Central do Paraná, em Porecatu (85 km ao norte de Londrina). Ontem, Camparoto declarou-se suspeito e deixou o caso, depois de mais de três meses à frente do processo contra Evanildo Pinto Rodrigues, Daniel Malaquias e Claudemir Arriero, do Sindicato dos Rodoviários de Londrina e região. Os advogados dos sindicalistas apresentaram gravações telefônicas de conversas entre o juiz Evandro Camparoto, o diretor da usina, Jaime Planas Navarro e o advogado da empresa, Haroldo Fernandes.
Macedo está confiante de que o conteúdo das fitas seja suficiente para questionar as ações de Camparoto no processo. Amanhã à tarde, em Curitiba, os advogados vão promover a defesa oral dos sindicalistas, durante sessão do TJ, em que haverá o julgamento do habeas-corpus. O desembargador Moacir Guimarães será o relator do processo. Segundo informações do TJ, outros dois desembargadores participam da sessão e também votam. Um representante do Ministério Público estará presente na sessão e poderá intervir, se necessário. Ainda segundo o TJ, durante a defesa os advogados podem questionar os atos do juiz de Porecatu.

* Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quinta-feira

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