Trinta haitianos que trabalham na construção de um prédio no bairro Boa Vista, em Curitiba, estão com os salários de fevereiro atrasados. Eles reclamam que o pagamento em todos os meses chega depois do que os demais funcionários brasileiros. Com isso, realizam um piquete em frente a obra e estão de braços cruzados na tarde desta quarta-feira (12).
O pagamento deveria ter sido realizado por uma empresa terceirizada pela construtora Tecnisa, que contrata os haitianos. Eles deveriam ter recebido no quinto dia útil de março, ou seja, no último dia 6, uma quinta-feira.
Segundo um dos diretores do Sindicato dos Trabalhadores na Construção Civil de Curitiba (Sintracon), José Lima, uma equipe de advogados tentava resolver a situação reunidos com os haitianos. Eles recebem pelo menos R$ 1.381, que é o menor salário da categoria que trabalha na obra. Alguns deles trabalham na obra há seis meses, segundo Lima.
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A reportagem tentou entrar em contato com a assessoria de imprensa da Tecnisa em São Paulo, mas, até as 16h30, a ligação não havia sido atendida.