Representantes da Procuradoria Regional do Trabalho da 9ª Região, acompanhados de fiscais da Delegacia Regional de Londrina, estão averiguando irregularidades trabalhistas na Usina Central do Paraná, produtora de açúcar e álcool em Porecatu (85 km ao norte de Londrina). Os procuradores Ricardo Bruel da Silveira e Nelson Colato chegaram hoje (23/10) na cidade e foram direto para fazendas da empresa conversar com os funcionários, a fim de apurar denúncias feitas pelos Sindicatos Rurais de 15 cidades da região norte do Estado.
Segundo o presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Astorga (80 km a oeste de Londrina), Claudinei de Carli, que esteve reunido com os procuradores, a usina desconta da folha de pagamento dos funcionários que residem em casas pertencentes à empresa a tarifa de energia elétrica, mas não repassa os valores à Copel. O sindicalista afirmou que muitos funcionários têm a energia cortada por falta de pagamento. Outras irregularidades, segundo o sindicato, são as rescisões de contrato, pagas sem critério legal, a falta de um piso salarial e o não recolhimento do FGTS. A usina também é acusada de descontar do salário dos empregados o INSS e a contribuição sindical e não repassar às entidades.
* Leia mais em reportagem de Maranúbia Barbosa na Folha de Londrina/Folha do Paraná desta quarta-feira