A Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), sediada em Guarapuava, realiza em fevereiro de 2002 o primeiro processo seletivo para indígenas em universidades estaduais. Serão 15 vagas distribuídas por todas as instituições e que serão preenchidas sem necessidade de vestibular. O interessado escolhe o curso, o local e onde quer estudar e se candidata. As inscrições serão abertas em fevereiro nas universidades.
A seleção dos candidatos está prevista em uma lei do deputado César Silvestri (PPS), de Guarapuava, aprovada em abril deste ano e já sancionada pelo governador Jaime Lerner (PFL). O programa foi apresentado e regulamentado dia 24, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Os candidatos farão prova oral, escrita e terão contabilizadas as notas do ensino médio. 'Calculamos que 90 índios estejam dispostos a continuar os estudos', informou a ouvidora da Unicentro, Déa Silveira que também é pesquisadora da questão indígena regional.
As provas serão aplicadas por cinco professores que compõem uma comissão estadual. De acordo com a professora, a data da seleção ainda depende de uma reunião entre a comissão e a secretaria estadual de Ensino e Tecnologia, que deve acontecer este mês. Em paralelo, será lançado, no início do ano que vem, o Núcleo de Apoio e Amparo aos Acadêmicos Indígenas, órgão que dará sustentação e acompanhamento pedagógico aos aprovados. 'Eles terão que estudar e se esforçar muito, por isso precisarão de muita ajuda', comenta Déa Silveira, idealizadora do núcleo.
A seleção dos candidatos está prevista em uma lei do deputado César Silvestri (PPS), de Guarapuava, aprovada em abril deste ano e já sancionada pelo governador Jaime Lerner (PFL). O programa foi apresentado e regulamentado dia 24, no Palácio Iguaçu, em Curitiba. Os candidatos farão prova oral, escrita e terão contabilizadas as notas do ensino médio. 'Calculamos que 90 índios estejam dispostos a continuar os estudos', informou a ouvidora da Unicentro, Déa Silveira que também é pesquisadora da questão indígena regional.
As provas serão aplicadas por cinco professores que compõem uma comissão estadual. De acordo com a professora, a data da seleção ainda depende de uma reunião entre a comissão e a secretaria estadual de Ensino e Tecnologia, que deve acontecer este mês. Em paralelo, será lançado, no início do ano que vem, o Núcleo de Apoio e Amparo aos Acadêmicos Indígenas, órgão que dará sustentação e acompanhamento pedagógico aos aprovados. 'Eles terão que estudar e se esforçar muito, por isso precisarão de muita ajuda', comenta Déa Silveira, idealizadora do núcleo.