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Web vira meio para gerenciar a rede

(Computerworld)
04 abr 2001 às 15:33

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A terceirização continua reinando na pauta do mercado de TI. Desta vez, entra em cena o MSP (Management Service Provider). Para dar ação à nova sigla, fornecedores como Candle, BMC, EMC, HP, Tivoli e Network Associates, entre outros, aceleram o desenvolvimento de soluções para monitorar e gerenciar, remotamente, os processos operacionais de rede das empresas. A iniciativa já virou associação nos Estados Unidos, o mspassociation, reunindo mais de 100 corporações.

A idéia é oferecer essas soluções tanto para os canais como para os Internet Data Centers, que serão responsáveis por monitorar a rede dos clientes e encaminhar relatórios de performance via Internet. Além do diagnóstico das máquinas, as soluções ainda possibilitam enviar informações para solucionar as falhas.

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"O IDC que se tornar também um MSP apresentará um diferencial para seus clientes", comenta Ricardo Martins, diretor de Consultoria em Software da BMC. A empresa antecipou a tendência no país com o lançamento do site Angel, um serviço que monitora Web sites por meio da Internet. A TNext, data center da Telemar, é o primeiro parceiro da BMC, que pretende atingir cerca de 75 usuários até o final do próximo ano fiscal.

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Por enquanto, a estrutura do Angel continua na matriz em Austin, Texas. Greg Brown, especialista de Vendas Sênior da empresa nos Estados Unidos, aponta investimentos de cerca de US$ 2 milhões para colocar em pé a estrutura do site no país. Mas, afinal, qual o interesse em desembolsar US$ 2 milhões se o serviço é remoto? Simples, melhor entrar na onda que sair do mercado.

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A Automatos, que atua há três meses como MSP no Brasil e Estados Unidos, retrata o impacto do modelo de negócio ao revelar a expectativa de faturar mais de US$ 1 milhão este ano. André Fonseca, CEO da companhia, pondera o poder dos números e explica que sua estratégia baseia-se em atender pequenas e médias empresas em volume – diferente do alvo dos pesos pesados que miram as grandes corporações .

Para este mercado, a Automatos oferece o VSE (Virtual System Engineer), um robô software localizado na Web que controla, monitora e gerencia a performance das máquinas do cliente. Basta a empresa fazer um download para identificar falhas nos equipamentos que compõem a rede e, dependendo do nível do serviço, ainda recebe uma consultoria para solucionar o problema.

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Em dois meses de mercado, mais de 100 máquinas norte-americanas e cerca de 200 brasileiras, pertencentes a empresas como Unibanco, Lucent e Sul América, foram analisadas. Cobrado pelo número de máquinas e tempo de uso, o serviço custa um dólar por processador/dia.

É por isso que pequenas e médias empresas deixaram de ser um nicho pouco explorado para se tornarem alvo dos grandes fornecedores. O desafio é firmar parcerias com IDCs, integradores e empresas especializadas para que elas ofereçam a tecnologia do fornecedor por meio do modelo MSP. E diante desse contexto, a Automatos – que já fechou parceria com a Conectiva, distribuidora Linux, e os data centers .comDomínio e Optiglobe – vai enfrentar uma guerra de gigantes.

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Foco nas operadoras

Sem citar nomes, Cláudio Rangel, gerente de Marketing de Telecomunicações da HP, afirma que está fechando parcerias com três data centers. Telefônica, Embratel, PSINet e Optiglobe utilizam a solução OpenView, linha voltada para gerenciamento de rede da HP. A expectativa é monitorar, por meio dos MSPs, cerca de 3 mil equipamentos.

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A Tivoli, do grupo IBM, também já acionou seus contatos e segundo Luciano Laranja, gerente de Telecomunicações, a empresa fechou três parcerias e está em negociação com mais oito. Detalhe, a busca da Tivoli prioriza os data centers das operadoras. "A margem de lucro para as operadoras está exatamente na oferta desses produtos mais sofisticados", ressalta.

Vladimir Toledo, CEO da Candle, uma das fundadoras do mspassociation, também entrou na briga e conta com a Promática, software house brasileira que fatura cerca de R$ 100 milhões/ano. José Mauro Braga Guimarães, diretor Comercial da Promática, explica que o modelo MSP tende a incrementar o volume de negócios da empresa.

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Além da possibilidade de render alguns milhões, o modelo MSP, ao diagnosticar a performance da rede, pode alavancar a venda de soluções mais robustas. Não à toa, o executivo americano da BMC deixa escapar a meta de volume de negócios que a matriz estipulou para a subsidiária brasileira no modelo MSP: US$ 5 milhões. O executivo não divulgou o preço do Angel no país, mas basta fazer as contas para constatar que o objetivo é que cada cliente desembolse, em média, US$ 60 mil/ano. Nos Estados Unidos, o serviço custa cerca de US 4 mil por ano.


Potencial do mercado
Estima-se que existem 100 mil servidores em missão crítica no país, sendo que o mercado brasileiro representa 3% do mercado mundial de TI.

O que é Management Service Provider?
Diferentemente dos ASPs, que provêem aplicações de negócios para usuários finais, os MSPs provêem serviços de gerenciamento de sistemas, como análise de performance e monitoramento de rede, para departamentos de tecnologia de grandes empresas e também para prestadores de serviços como Internet Data Centers (IDCs).

< Leia mais>e-Gov: Planejamento comanda investimentos em TI


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