A polícia portuguesa está realizando testes em possíveis vestígios de sangue encontrados no apartamento onde a menina britânica Madeleine McCann foi vista pela última vez, no dia 3 de maio.
Com a nova pista, cresce a suspeita de que a criança, de 4 anos, teria sido morta no apartamento em que estava hospedada com os pais, na Praia da Luz, em Portugal, e não seqüestrada, como se acreditava até agora.
O material foi encontrado durante novas buscas feitas no local usando um cão farejador. Se for confirmada a presença de sangue, serão feitos testes de DNA para saber se era de Madeleine.
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Na segunda-feira (06), a polícia investigou um carro e uma van usados pelo britânico Robert Murat, até agora único suspeito no caso.
Arrependimento
A polícia não fez comentários sobre as recentes buscas, mas acredita-se que ainda não há evidências que liguem Murat ao desaparecimento da menina.
O britânico foi declarado suspeito dez dias depois que Madeleine desapareceu. Ele nega qualquer envolvimento no caso.
No domingo, os pais de madeleine, Kate e Gerry McCann, participaram de uma missa na Praia da Luz.
A mãe da menina falou do arrependimento que sentia por ter deixado a menina sozinha para ir jantar com o marido num restaurante próximo ao apartamento em que estavam hospedados.
"Nós lamentamos muito. Toda hora eu me pergunto: por que eu fui achar que isso era seguro?".
A polícia também investiga o relato de uma pessoa que disse que poderia ter visto a menina num restaurante na Bélgica, na semana passada.