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Nome para presidência

Acordo entre Temer e tucanos envolve comando da Câmara

Agência Estado
27 abr 2016 às 09:17

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- Divulgação
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Além da oferta de ministérios, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) estuda negociar com o PSDB o comando da Câmara dos Deputados a fim de garantir o apoio dos tucanos a seu provável governo. A ideia agrada a lideranças de partidos que defendem um maior equilíbrio de forças entre as siglas no Congresso. Basicamente, essas lideranças não querem que o PMDB fique ao mesmo tempo com as presidências da República, do Senado e da Câmara.

Atualmente, os peemedebistas detêm as maiores bancadas nas duas Casas do Congresso. Por isso, desde fevereiro de 2015, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) comanda a Câmara e Renan Calheiros (PMDB-AL), o Senado. Os chamados partidos do "centrão" - liderados por PSD, PP e PR - avaliam "que é muito espaço para o partido só", por isso defendem que o PMDB ceda para um deputado de outra sigla um desses postos importantes.

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A ideia original do "centrão" é emplacar um dos seus. Nesse caso, os primeiros da lista são Rogério Rosso (PSD-DF) e Jovair Arantes (PTB-GO). Os dois ocuparam, respectivamente, a presidência e a relatoria da Comissão Especial do impeachment. Ambos agradam ao atual presidente da Câmara, que gostaria de contar com um aliado como sucessor no comando da Casa quando terminar seu mandato.

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Pelo PSDB, o nome que surgiu como opção inicial é o de Jutahy Júnior (BA), que já foi líder de bancada e está no seu décimo mandato na Casa. O parlamentar tem forte ligação política com o senador José Serra (SP), tucano que priva da confiança de Michel Temer. "Ninguém falou nada comigo", disse Jutahy à reportagem. Ele é a favor do ingresso de Serra no Ministério. "Defendo isso 100%", completou. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.


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