O advogado criminalista Antonio Pellizzetti, citado nos depoimentos de suspeitos de terem cometido o atentado à Promotoria de Investigações Criminais (PIC) no dia 29 de dezembro, vai autorizar a quebra de seu sigilo bancário e telefônico pela justiça.
Ele foi convocado para prestar depoimento como testemunha no inquérito policial que investiga o caso e deve ser ouvido nas próximas horas pelo delegado Adauto Abreu de Oliveira, da Divisão de Narcóticos (Dinarc). "Não tenho nada a esconder, não participei nem fui mandante de nenhum atentado", disse ontem.
O pedido de convocação para depoimento de Pellizzetti está baseado na suspeita de que um advogado seria o mandante do incêndio que destruiu os arquivos da PIC. Pellizzetti foi um dos citados pela Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Narcotráfico, no ano passado. As provas e denúncias contra todas as pessoas citadas na CPI estavam na promotoria.
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Três suspeitos estão presos temporariamente, acusados de serem os autores do atentado. São eles, o sargento Ademir Leite Cavalcante e os policiais civis Mauro Canuto e Edson Clementino da Silva. O segundo tenente Alberto Silva Santos, que estava foragido se apresentou na noite de quarta-feira à Polícia Militar (veja matéria ao lado).
Segundo Pellizzetti, não existe fundamento no envolvimento de seu nome nesse caso. "Sou advogado de muitos policiais, inclusive do tenente Alberto em um processo por lesões corporais, mas isso não significa que eu tenha participação em qualquer ato ilícito".
Leia mais em reportagem de Emerson Cervi, na Folha do Paraná desta sexta-feira