Os candidatos ao governo Alvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB) garantem que vão mudar as estratégias de campanha no segundo turno da eleição. Com o resultado da apuração por região do Estado, as coordenações de campanha estudam as melhores maneiras para captar mais votos até o dia 27 de outubro.
No comitê de Alvaro, as mudanças começaram pela cúpula. A coordenação de campanha, que antes era de responsabilidade exclusiva do presidente licenciado da Federação das Indústrias do Paraná (Fiep), José Carlos Gomes Carvalho, o Carvalhinho, será agora compartilhada com os presidentes dos três maiores partidos que compõem a coligação: o PDT, o PPB e o PTB.
Dessa maneira, José Janene (PPB) e José Carlos Martinez (PTB) e que garantiram suas eleições para a Câmara dos Deputados, além de Nelton Friedrich (PDT), voltam sua estrutura de campanha para o apoio direto a Alvaro. O senador reeleito Osmar Dias (PDT) também deve dar uma força a seu irmão.
Leia mais:
Indiciamento de Bolsonaro alavanca outras candidaturas de direita no Brasil
Bolsonaro rebate Eduardo e, mesmo inelegível, diz ser 'plano A, B e C' para 2026
Sede da Câmara de Londrina será entregue dia 10 e vai receber posse, diz presidente
Deputados paranaenses confirmam emendas para o Teatro Municipal de Londrina
No PMDB, a estratégia será utilizar melhor o tempo de televisão e rádio do horário eleitoral. ''Vamos ter agora dez minutos diários, que demandam uma boa produção. Além disso, agora a imprensa deve dar mais cobertura aos candidatos porque a legislação permite isso'', comentou Requião.
''Precisamos mostrar quem é o Alvaro e quem é o Requião. Mostrar que enquanto o Alvaro defende a privatização da Copel e da Sanepar, nós lutamos para manter essas empresas sob o controle do Paraná. Mostrar quem tem aliança com políticos corruptos e quem luta pela ética'', afirmou Requião.