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Após ser chamado de 'chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil', Temer diz que processará Joesley

Agência Estado
18 jun 2017 às 08:40
- Beto Barata/PR
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Em entrevista à última edição da Revista Época, o empresário Joesley Batista, um dos donos do grupo J&F, afirmou que o presidente Michel Temer é o "chefe da quadrilha mais perigosa do Brasil". A reação do chefe do Executivo foi quase imediata: por meio de nota no divulgada no sábado (17), afirmou que processará o empresário.

Temer não foi o único que rebateu a entrevista. O ministro da Secretaria-Geral da Presidência, Moreira Franco, também divulgou nota no sábado (17), afirmando que Joesley tem "desenvoltura e ousadia em mentir". Isto porque, de acordo com a entrevista, o empresário afirmou que "quem não está preso está hoje no Planalto", citando diretamente Moreira Franco e o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha.

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"É surpreendente a ousadia e a desenvoltura em mentir do contraventor Joesley Batista. Estive com ele uma única vez, em um grupo de brasileiros, numa viagem de trabalho em Pequim, ocasião em que me foi apresentado. E nunca mais nos encontramos. Seu juízo a meu respeito é o de quem quer prestar serviço e para tal, aparenta um relacionamento que nunca existiu", diz a nota de Moreira Franco, na íntegra.

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Joesley destacou também que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o PT "institucionalizaram a corrupção no Brasil", modelo que "foi reproduzido por outros partidos".

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De acordo com o dono da JBS, "o que houve no Brasil foi a proliferação de organizações criminosas", com a criação de núcleos, divisão de tarefas entre os integrantes, em Estados, ministérios, fundos de pensão, bancos, BNDES.


O advogado do ex-presidente Lula, Cristiano Zanin Martins, afirmou que Batista "foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente".

"A entrevista de Joesley Batista tem de ser entendida no contexto de um empresário que negocia o mais generoso acordo de delação premiada da história. Mesmo nesse contexto, Batista foi incapaz de apontar qualquer ilegalidade cometida, conversada ou do conhecimento do ex-presidente Lula. Considerações genéricas e sem provas de delatores não podem ser consideradas como dignas de crédito e não têm qualquer valor jurídico", afirmou.


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