Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Plenário do Senado

Base da reforma eleitoral é aprovada sem decisão para web

Redação Bonde com Agências
09 set 2009 às 22:33

Compartilhar notícia

siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O Plenário do Senado aprovou na noite desta quarta-feira (9), por acordo, o texto base do projeto que altera a lei eleitoral. Agora deverão ser discutidas e apreciadas as emendas e os destaques apresentados pelos senadores para votação em separado. O ponto mais polêmico para aprovação do projeto continua sendo as regras para a veiculação de propaganda política e cobertura jornalística do pleito na internet.

As restrições à internet previstas na emenda apresentada pelo relator da reforma eleitoral, senador Eduardo Azeredo (PSDB-MG), foram contestada pelo líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). O peemedebista defendeu que seja retirado do texto qualquer restrição à produção de conteúdo durante as campanhas políticas.

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


A proposta está sendo discutida no plenário do Senado e terá que voltar à Câmara antes de seguir para a sanção presidencial. Para que a reforma vigore na próxima eleição, ela precisa ser sancionada até o próximo dia 2 de outubro. Até o momento, os senadores não apresentaram consenso sobre questões fundamentais para a votação.

Leia mais:

Imagem de destaque
Comum em pequenas cidades

Entenda como funciona a fraude de transferência em massa de títulos de eleitor entre cidades

Imagem de destaque
Saiba mais

Lei de IA é aprovada no Senado com previsão de remuneração de direitos autorais

Imagem de destaque
Plano Diretor

Ministério Público recomenda alterações no Parcelamento do Solo em Londrina

Imagem de destaque
Já foi acusado de corrupção

Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep


Jucá deixou claro que não se trata de uma posição do governo, e sim de um entendimento pessoal. "O governo não entra nisso, mas a minha posição pessoal é de liberdade total. É irreal, é inexequível querer cercear a internet. Não adianta tentar proibir. Eu defendo a liberação total da internet."

Publicidade


Além de Jucá, os líderes do PT, Aloizio Mercadante (SP), e do PSDB, Arthur Virgílio (AM) também são contrários à emenda que estabelece as mesmas regras já existentes para rádio e televisão para os veículos de internet. Mercadante apresentou uma emenda que propõe a retirada de qualquer restrição e obteve apoio de seu colega petista Eduardo Suplicy (SP).


Embora o texto aprovado pelo plenário dê total liberdade aos candidatos e partidos para a utilização de sites, redes de relacionamento, blogs e microblogs para a campanha, a cobertura jornalística continua prejudicada.

Publicidade


Segundo o projeto apresentado pelos Relatores Eduardo Azeredo (PSDB-MG) e Marco Maciel (DEM-PE), e aprovada pelas comissões de Constituição e Justiça (CCJ) e Ciência e Tecnologia (CCT), os sites jornalísticos ficariam proibidos de emitir opinião ou dar "tratamento privilegiado" a qualquer candidato.


Apesar das alterações no texto apresentadas pelos relatores nesta quarta-feira, algumas restrições permanecem. Segundo as novas regras, as empresas de comunicação na internet ficam proibidas de dar "tratamento privilegiado a candidato, partido ou coligação, sem motivo jornalístico que o justifique".

"Na democracia, a internet é como a praça, a rua. Não temos que tentar controlar o que não se pode e o que não se deve controlar. A proposta dos relatores continua tentando controlar, restringir. Eu prefiro acreditar na liberdade da informação", disse Mercadante.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade
LONDRINA Previsão do Tempo