Tumultos e discussões marcaram os depoimentos de ontem no Ministério Público (MP) sobre as denúncias da existência de um caixa 2 na campanha do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL). O motivo foi a insistência dos advogados do PFL em acompanhar o depoimento do funcionário da Risotolândia, Marcelo Bueno. A empresa é suspeita de ter sido usada como fachada para legalizar doações irregulares de dinheiro ao comitê de Cassio.
A confusão começou quando os advogados Omar Elias Geha e Gustavo Flores tentaram acompanhar o depoimento de Bueno. Quando o promotor José Geraldo Gonçalves ameaçou barrar a entrada, iniciou-se uma discussão, que só foi resolvida com a intervenção do advogado de Bueno, Joaquim de Melo. Ele autorizou um dos advogados a acompanhar o caso.
O coordenador da equipe jurídica que representa o PFL, Antônio Figueiredo Basto, anunciou que vai entrar com uma representação criminal contra Gonçalves, alegando impedimento do exercício da profissão. ‘Ao contrário de nossos advogados, que têm educação e, acima de tudo, berço, esse promotor está tentando aparecer para a mídia.’
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