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Belinati pode pegar até 37 anos de cadeia

Da Redação - Folha de Londrina
04 mai 2001 às 21:48

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O ex-prefeito de Londrina, Antonio Belinati, e os outros denunciados pelo Ministério Público podem pegar de nove a 37 anos de prisão se forem condenados pelos crimes de peculato, falsificação ideológica, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro. São 36 pessoas acusadas de envolvimento no desvio de R$ 1,7 milhão dos cofres municipais através de licitações fraudulentas na Autarquia Municipal do Ambiente (AMA) e na extinta Companhia Municipal de Urbanização (Comurb).

O promotor de Investigações Criminais (PIC), Cláudio Esteves, disse que o pedido de prisão de Belinati e dos outros denunciados estava com o juiz da 4ª Vara Criminal, Arquelau Ribas, já há cerca de 60 dias. Esteves e os promotores Solange Vicentin, Sérgio Correia de Siqueira e Roberto Tonon Júnior são os autores da ação que desencadeou a prisão do prefeito cassado, do ex-presidente da Sercomtel, Rubens Pavan, e do ex-secretário de Administração, Wilson Mandelli.

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Segundo eles, o dinheiro desviado pertencia ao Conselho de Gestão Financeira (Cogefi) e foi subtraído com a ajuda de empresários que emprestaram suas contas bancárias.

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Na ação que motivou as prisões, os promotores apontam que da AMA saíram R$ 880 mil e da Comurb R$ 815 mil. Rubens Pavan é indicado como um dos principais beneficiados pelo esquema. Conforme os promotores, ele teria recebido R$ 794.500,00. Cláudio Esteves admitiu a possibilidade de ligação entre o depósito dessa quantia e o empréstimo feito por Pavan no Banestado, no valor de R$ 1 milhão. Um fluxograma fornecido pelos promotores mostra o destino dado ao dinheiro desviado e nas mãos de quem ficou.


Para os promotores, os denunciados na ação configuram uma quadrilha especializada no desvio de recursos públicos e suas atitudes enquadram-se na lei de crime organizado. O promotor disse que, por enquanto, é impossível contabilizar o rombo total no caixa municipal. Mas já está comprovado o desvio de pelo menos R$ 16 milhões nas licitações fraudulentas da AMA e da Comurb.

* Leia mais em reportagem de Betânia Rodrigues na edição da Folha de Londrina/Folha do Paraná deste sábado


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