O vereador Orlando Bonilha, PR, deixou as dependências do Quartel do Corpo de Bombeiros por volta das 20h20 desta sexta-feira (7), duas horas depois da Justiça conceder habeas corpus. Bonilha ficou preso pouco mais 30 horas.
O ex-presidente da Câmara foi preso na tarde de quinta-feira, no estacionamento da casa, logo após ser aberta Comissão Processante para analisar a representação apresentada em janeiro contra ele. Bonilha foi denunciado pelo MP por formação de quadrilha e concussão, no escândalo de suposta extorsão praticada contra empresários para aprovação de projetos de mudanças de zoneamento urbano e doação de terrenos. Sua prisão preventiva se deu pelo risco que ele poderia causar para a investigação por não ter endereço fixo.
Ao deixar a carceragem, Bonilha se disse "arrasado" e criticou a Justiça, "foi um absurdo, lamento a forma como a Justiça deu (parecer para) a prisão preventiva".
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Ele disse que "havia pressão muito grande para renunciar", mas que "não há elementos contra esse vereador."
Bonilha procurou explicar o fato dele ter apresentado diversos endereços à Justiça. "Sou divorciado (em 2006). Minha ex-mulher mora no Rio Grande do Sul. Minha mãe mora no Cinco Conjuntos (Luis de Sá, zona norte). Eu agora estou aqui no centro", explicou.
Bonilha estava acompanhado pelo advogado Ronaldo Neves e familiares.
>>Mais informações sobre o assunto na edição deste sábado da Folha de Londrina.