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Conselheiro

Botto de Lacerda deixa o governo definitivamente

Redação Bonde
01 nov 2007 às 08:54

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Sérgio Botto de Lacerda, que chegou a ser homem forte do governador Roberto Requião (PMDB), deixou ontem o conselho da Companhia Paranaense de Energia (Copel) e a presidência dos conselhos administrativos das Centrais Elétricas do Paraná (Elejor) e da ParanaPrevidência.

A decisão foi tomada após Botto ter sido citado por integrantes do governo do Estado como um ''conselheiro equivocado'' ao receber convite para advogar em prol do grupo Sanedo (que detém 30% das ações da Dominó Holdings, sócia minoritária da Sanepar) na intermediação de compra de ações pela própria Copel.

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Botto não aceitou o convite, mas alegou divergências de valores e absoluta ausência de necessidade de uma intermediação - já que havia interesse claro da estatal de energia nas ações da Dominó.

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O pedido de exoneração ocorreu através de fax enviado diretamente para a casa do governador - que ontem, numa entrevista exclusiva à FOLHA, negou que tenha lido ou recebido a carta. ''Não sei do que se trata. Não chegou em minhas mãos.'' Botto duvida. Fez questão de ligar para a Granja do Canguiri e confirmar o recebimento do fax. ''Foi uma carta longa, onde disse várias verdades. Ele não me respondeu porque este é o comportamento dele. Tive que tolerar o silêncio dele por muitas vezes. Agora não quero mais vínculo nenhum. Deixo a política, onde não deveria ter me metido'', disse.

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Botto foi procurador-Geral do Estado nos primeiros quatro anos de governo Requião e deixou o cargo em março. Foi convencido a voltar ao governo, mas se disse arrependido. ''Eu quero me livrar dessa gente e retornar para minha atividade normal de advogado. Para o cargo de procurador, para o qual estou licenciado, volto em novembro. O Roberto (Requião) não sabe o que é amizade. Amigo não abandona amigo. Será que uma proposta de contratação profissional recusada tinha que ter a repercussão que teve? E ele se silencia? Isso é legítimo com alguém que sempre foi fiel a ele?'', questionou.


A FOLHA DE LONDRINA teve ontem acesso ao fax enviado para Requião. Na carta, Botto diz que sofreu a tentativa de um fuzilamento alegórico. ''Saber do silêncio do Roberto Requião, de suas lamúrias e dúvidas sobre a minha pessoa, só me fazem concluir (o que é difícil para mim), que ele nunca acreditou na minha postura de, um dia, a alavanca de seu governo e como dizem, 'o homem forte'. Talvez só tenha confiado no Sérgio Botto de Lacerda antes dele ingressar no seu governo, enquanto seu advogado nunca remunerado profissionalmente, mas que o ajudou em poucas e boas'', desabafa. ''Usou-me o quanto pode, mas nunca ousou ser leal e firme como diz ser em seu governo e em outras relações com seus subalternos que dele dependem'', diz outro trecho.

Folha de Londrina


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