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Acúmulo de cargos

Câmara abrirá sindicância contra Lupi

Agência Câmara
01 dez 2011 às 17:39

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O presidente da Câmara, Marco Maia, disse nesta quinta-feira (1º) que abrirá sindicância para apurar se o ministro do Trabalho, Carlos Lupi, acumulou dois cargos públicos de assessor parlamentar - na Câmara dos Deputados, em Brasília, e na Câmara Municipal do Rio de Janeiro - entre dezembro de 2000 e novembro de 2005, conforme publicado no jornal Folha de S.Paulo.

"As regras permitiam a existência de funcionários da Câmara dos Deputados em outros estados. Isso hoje já não é mais possível, mas naquela oportunidade era", afirma Maia. "Mas hoje fomos informados de que havia uma segunda contratação. A sindicância vai ajudar a apurar se de fato isso aconteceu ou não."

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Marco Maia comentou o caso no Clube do Exército, em Brasília, onde recebeu a medalha da Ordem do Mérito Tiradentes. Nesta quinta, Maia assumiu a Presidência da República no lugar de Dilma Rousseff, que está na Venezuela. Ele ficará no cargo até sábado, quando o vice-presidente da República, Michel Temer, volta de viagem aos Estados Unidos.

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Dilma retorna ao País no domingo. Até lá, o futuro de Lupi no governo é incerto. A presidente reuniu-se hoje com o ministro e decidiu mantê-lo no cargo, apesar de a Comissão de Ética Pública da Presidência ter recomendado, por unanimidade, sua exoneração. Segundo a ministra-chefe da Comunicação, Helena Chagas, Dilma quer verificar pessoalmente o documento elaborado pela comissão.

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Denúncias


Desde o início de novembro, Lupi tem sido alvo de denúncias publicadas pela imprensa, envolvendo fraudes em convênios com ONGs, esquema de favorecimento e cobrança de propinas no ministério.

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Na Câmara, a avaliação do líder do governo, deputado Cândido Vaccarezza (PT-SP), é de que a repercussão das denúncias não prejudica as votações no Congresso. "Temos facilitado ao máximo o trabalho de investigação. Ficaria desgaste se a gente estivesse blindando, criando dificuldades para a verdade vir à tona", disse.


"Temos que trabalhar com a verdade. Se tiver comprovação contra o ministro, não tem jeito de o ministro continuar. Mas se não tiver comprovação, espero que a gente não fique fazendo campanha contra ele", acrescentou.

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Antiética


O líder do PPS na Câmara, deputado Rubens Bueno (PR), afirmou nesta quinta que a decisão da presidente Dilma de manter Carlos Lupi no cargo é antiética. O partido defende a imediata demissão do ministro.

"Mantendo Lupi no cargo, a presidente ignora uma recomendação unânime de um órgão auxiliar da Presidência da República responsável por zelar pela imagem do governo. É uma postura antiética. Na prática, Dilma está demitindo a Comissão Ética", critica Bueno.


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