Nenhum dos cinco vereadores de Curitiba que estão sob investigação do Ministério Público deverá sofrer qualquer procedimento discilinar interno da própria câmara municipal. A garantia é do presidente da Câmara, vereador reeleito Cláudio Derosso (PFL).
O vereador reeleito Custódio da Silva (PFL) é o mais visado pelas investigações da Promotoria de Proteção ao Patrimônio Público. Ele terá que responder as acusações de peculato (desvio de dinheiro público) e improbidade administrativa.
Segundo apuram os promotores, ele pode ter se apropriado de pagamentos de funcionários comissionados e também de verbas que deveriam ser destinadas à assistência social. O vereador foi procurado pela reportagem da Folha, mas não retornou os pedidos de contato.
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Pelos cálculos da promotoria, o vereador teria causado prejuízos de R$ 3 milhões aos cofres públicos municipais entre os anos de 1993 e 1999. Mesmo assim, as investigações internas não acontecerão, como informa Derosso.
"Quando fomos comunicados deste suposto desvio, abrimos uma investigação preliminar, que foi arquivada por falta de provas", destacou o presidente da Câmara. "Agora, só tomaremos qualquer atitude, depois que a Justiça condenar o vereador Custódio da Silva. Caso isso não ocorra, a Câmara nada poderá fazer."