O máximo de gastos estimados por todos os candidatos que vão disputar as eleições deste ano chega a R$ 19,79 bilhões. O valor foi divulgado nesta quinta-feira (20) pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Para registrar sua candidatura, o político deve indicar ao TSE qual o máximo que pretende gastar em sua campanha.
Há diferenças milionárias entre um candidato e outro. A campanha que pode custar mais é a de Kelson Jorge Abrão (PV). Para conseguir uma vaga de deputado estadual no Mato Grosso, Abrão declarou que pode gastar até R$ 800 milhões.
Já Alberto Luiz Guimarães Iencin (PFL) afirmou que não gastará mais de R$ 1 para sua campanha a deputado federal pelo Rio de Janeiro. Outros candidatos alegaram que não gastarão nenhum centavo para se eleger.
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Para o Senado, a campanha mais modesta seria a de Frederico Maciel dos Santos (PCB). Ele pretende gastar no máximo R$ 50 para concorrer a uma vaga pelo Maranhão.
Na lista liberada pelo TSE, aparecem dois candidatos do PTN a deputado estadual pelo Amazonas que alegaram valores de campanha em R$ 500 milhões, cada um. Outros dois, do Partido Verde de São Paulo, concorrentes a vagas de deputado federal, informaram que vão gastar R$ 300 milhões, cada.
Nos gastos estimados por estado, o campeão é São Paulo, onde os candidatos pretendem gastar mais de R$ 4,7 bilhões. Só os candidatos ao governo paulista declaram que vão desembolsar até R$ 151 milhões em suas campanhas. Em segundo lugar está o Rio de Janeiro, que pode receber gastos de até R$ 2,7 bilhões. Na outra ponta, o estado que registra menor gasto é o Acre, com R$ 70,4 milhões. O TSE informa que os valores são parciais e ainda podem sofrer alterações.