O prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), enfrenta na Justiça pelo menos 12 ações por improbidade administrativa. O Ministério Público (MP) estadual tem três ações propostas contra o prefeito, acusado de cometer o crime. O Tribunal de Justiça (TJ) do Paraná forneceu uma lista de nove processos contra o prefeito, também por improbidade. Desse total, de acordo com a assessoria de imprensa do TJ, três foram julgados: em dois casos a denúncia foi recebida, e no outro o processo foi encaminhado para a Justiça Federal.
Segundo a Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do Ministério Público, duas ações são por falta de licitação, e a terceira pela contratação de uma cooperativa de trabalhadores autônomos, através de convênio considerado irregular pela Justiça do Trabalho. Por enquanto, nenhuma das ações do MP teve o mérito julgado.
O convênio com a cooperativa rendeu polêmica na Capital. No início de 2001, os cooperados fizeram manifestações na rua, em frente à Justiça do Trabalho, pedindo a continuidade da parceria, porque viam na parceria com a prefeitura uma maneira de garantir seus empregos. O MP calcula que teriam sido movimentados cerca de R$ 3,1 milhões através do convênio.
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Outra ação polêmica é a que se refere ao programa da Prefeitura Cárie Zero, pela contratação do dentista coordenador do programa de saúde bucal, pela falta de licitação. Os bens do prefeito chegaram a ficar bloqueados por força de liminar da 3 Vara da Fazenda Pública, mas o TJ suspendeu a decisão e liberou os bens. A ação surgiu através de denúncia feita ao MP pelo vereador Tadeu Veneri (PT), em 1999.