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CDH critica esquema de segurança na Assembléia

Maigue Gueths - Folha do Paraná
21 ago 2001 às 11:25

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O 2º vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da Câmara Federal, deputado federal Régis Cavalcante (PPS-AL), disse que o relatório elaborado pelos integrantes da comissão que acompanharam a sessão de ontem pode servir para embasar ações na Justiça. "Acompanhamos o que aconteceu nas galerias. Isso lembra a ditadura. As atitudes dos generais foram reeditadas aqui. Essas coisas não podem acontecer em uma democracia", criticou Cavalcante, referindo-se às cenas de violência que testemunhou.
Segundo ele, seguranças ocuparam o lugar reservado nas galerias para manifestantes contrários à venda da Copel. "Isso estará no relatório", prometeu.
Os deputados federais Padre Roque Zimmermann e Florisvaldo Fier, o Dr. Rosinha, ambos do PT, integrantes da Comissão de Direitos Humanos, também acompanharam a votação do projeto que barra a venda da Copel.
Apesar da Comissão não ter poder para interferir no sistema de segurança adotado na Assembléia, a intenção, segundo Padre Roque, era acompanhar os trabalhos e conversar com os deputados e manifestantes em casos extremos.
Rosinha não poupou críticas ao esquema adotado. "O que estamos vendo é um desrespeito à cidadania. Como é que pode a polícia permanecer com cachorros, e sem focinheira?"
Pelo menos um deputado, Caíto Quintana (PMDB), chegou a discutir com seguranças ao ser impedido de subir a rampa lateral do prédio. Furioso, o deputado questionou a origem da contratação dos seguranças que estavam trabalhando na Assembléia ontem.
Segundo os deputados, o governo teria convocado policiais civis especiais, os chamados P2, para garantir a votação. Rosinha denunciou, inclusive, que o sistema de segurança da P2 estaria montado dentro do Tribunal de Justiça, situado ao lado da Assembléia. "Eu fui lá e vi. E daí eu pergunto, como é que o Tribunal vai ter isenção para votar qualquer questão a respeito da Copel?", questionou. (colaborou Maria Duarte)
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