O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin, afirmou nesta sexta-feira, 18, ser difícil a formação de uma chapa "puro-sangue" para a disputa da Presidência em 2014. "Não é hoje o mais viável, mas não é impossível", disse ao comentar a possibilidade de o ex-governador José Serra ser o vice do senador Aécio Neves.
Segundo o governador, a formação de uma chapa com candidato e vice do PSDB é mais difícil em razão do quadro político multipartidário. "São 32 partidos, é muito partido, fica difícil", reforçou, ressaltando que ainda é muito cedo para que o partido tome essa decisão.
Depois do anúncio da aliança entre a ex-ministra Marina Silva e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), Aécio voltou a negociar a construção de uma chapa com Serra. O ex-governador, entretanto, foi categórico ao descartar a ideia. "Delirar é livre. A gente pode aqui especular sobre qualquer assunto. Mas não faz sentido", disse o tucano. Apesar de o nome de Aécio na disputa presidencial contar com apoio da maioria do partido, Serra ainda mantém o discurso de que a decisão do candidato será em 2014.
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Palanque duplo. Questionado sobre a possibilidade de um palanque duplo em São Paulo por conta da provável candidatura do governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), à Presidência, Alckmin esquivou-se. "Tudo isso só em 2014", afirmou.
A cúpula nacional do PSDB quer limitar a dobradinha de governadores tucanos com o PSB. Mas dirigentes tucanos no Paraná e aliados do governador Beto Richa (PSDB) já negociam a abertura do palanque a Eduardo Campos (PSB), possível adversário de Aécio Neves (PSDB) na disputa das eleições presidenciais de 2014. Mesmo que Richa e Campos não participem de um mesmo comício, os aliados admitem que o governador do Paraná poderá aparecer ao lado do governador de Pernambuco em materiais de campanha. No Paraná, PSB e PSDB são aliados históricos.