O coronel Luis Antonio Borges Vieira, chefe da Casa Militar, negou ontem, em nota oficial, o envolvimento de ex-funcionários em escutas clandestinas de telefones. A nota diz que nunca foi autorizada ou promovida pela secretaria qualquer tipo de escuta telefônica, dentro ou fora da esfera governamental.
A nota também garante que são feitas periodicamente solicitações oficiais à Telepar Brasil Telecom para a realização de inspeções eletrônicas na rede de comunicação interna para garantir a segurança das comunicações internas do Palácio Iguaçu. Os serviços seriam conduzidos por técnicos designados pela empresa telefônica e supervisionados por funcionários da Casa Militar. Desde o início deste trabalho, há seis anos e quatro meses, nada teria sido encontrado sobre escuta telefônica no Palácio Iguaçu.
A nota diz ainda que o envolvimento de dois ex-funcionários (soldado Afrânio de Sá e cabo Luiz Antonio Jordão) em escuta clandestina no município de Araucária (Região Metropolitana de Curitiba) teve providências imediatas por se configurar em quebra de confiança na relação funcional.
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Durante o exercício de suas funções na Casa Militar, desde 1991, nada teria sido registrado contra os ex-funcionários que pudesse desabonar a conduta profissional deles. A nota oficial diz ainda que Vieira pretende acionar juridicamente o advogado criminalista Peter Amaro de Sousa (que defende os dois militares) pelas declarações ofensivas feitas na semana passada.