O chefe de gabinete do prefeito Barbosa Neto (PDT), Rogério Lopes Ortega, e o diretor de Participações da Sercomtel, Alysson Tobias de Carvalho foram levados para Penitenciária Estadual de Londrina (PEL 2) após prisão realizada pelo GAECO na manhã desta terça-feira (1º). A decisão de prisão temporária foi expedida na noite de ontem pelo juiz da 3ª Vara Criminal de Londrina, Mário Azzolini. No início da tarde, eles foram transferidos para a penitenciária e chegaram ao local por volta das 13h30.
O vereador Eloir Valença (PHS), que também foi preso pelo GAECO, passou mal e foi levado para o Hospital do Coração.
Na última sexta-feira (27), Ortega e Tobias já haviam prestado depoimento ao Gaeco. Na ocasião, eles foram convocados para depor na condição de suspeitos de envolvimento no crime de tentativa de suborno do vereador Amauri Cardoso (PSDB) para que votasse contra a abertura de Comissão Processante (CP) da Centronic. Orientados pelo advogado João dos Santos Gomes Filho, os dois permaneceram em silêncio.
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O vereador Eloir Valença, que prestou depoimento na tarde de ontem, chegou à sede do Gaeco por volta das 9h, conduzido pelo delegado Alan Flore e por policiais do Gaeco. Antes, documentos foram apreendidos na sua casa e no seu gabinete.
O delegado Alan Flore não detalhou os motivos das prisões, mas explicou que elas eram oportunas no momento da investigação. Além disso, ele acrescentou que os depoimentos prestados antes não influenciaram no pedido.
"Postulamos a prisão temporária porque entendemos que era imprescindível no momento da investigação, porque existem elementos que sustentam uma prisão neste momento de todos eles. O pedido foi formulado há muito mais tempo. Há vários dias já havia chegado ao Fórum e o juiz decidiu decretar a prisão temporária deles. A justiça reconheceu e acatou como forma de resguardar a investigação".
Alan Flore adiantou que após a conclusão do processo deve pedir a prisão preventiva dos três.
"Eles serão encaminhados à unidade prisional para que cumpram a prisão temporária pelo prazo de cinco dias. Mais para frente, ao final da investigação, vamos avaliar um pedido de prisão temporária para todos eles".
Cito e Bonato presos
Na última terça-feira (24), o ex-secretário de governo Marco Cito e o empresário Ludovico Bonato foram presos em flagrante, pelo Gaeco, acusados de pagar propina ao vereador Amauri Cardoso. Ontem, a juíza substituta do Tribunal de Justiça do Paraná (TJ-PR), Lilian Romero, negou habeas corpus aos dois. O pedido de soltura foi protocolado no TJ pelo advogado de Cito, João dos Santos Gomes Filho, na sexta-feira (27) e indeferido pela juíza no início da noite desta segunda (30).
Cito e Bonato permanecem presos na Penitenciária Estadual de Londrina (PEL II).
(atualizado às 14h45)