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Corregedoria libera Rodrigo Gouvêa da cassação

Redação Bonde
07 dez 2009 às 16:58

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O corregedor da Câmara Municipal de Londrina, Rony Alves, entendeu que o vereador afastado Rodrigo Gouvêa não quebrou o decoro parlamentar ao tentar obter vantagem indevida de empresário para aprovar projeto de lei e, portanto, não indicará sua cassação para o plenário do Legislativa.

Gouvêa teria exigido dinheiro do empresário Maurício Costa para votar favoravelmente ao projeto do Executivo que regulamentou em Londrina o programa federal "Minha Casa, Minha Vida". A denúncia foi feita pelo empresário e motivou investigação do Ministério Público que resultou em ação criminal contra o vereador.

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O resultado da Corregedoria, livrando Rodrigo Gouvêa da cassação. foi divulgado na manhã de hoje. "Não obtivemos provas de que o vereador efetivamente tenha exigido vantagem do empresário, já que este não compareceu para depor", justificou Rony Alves. "Então não pudemos afirmar que ele praticou ato incompatível com o cargo".

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A Corregedoria confirmou apenas que Rodrigo Gouvêa praticou "ato atentatório" ao decoro parlamentar, para o qual não é prevista pena de perda do mandato. "Confirmamos que ele tentou esvaziar o plenário para evitar e votação e cometeu ato atentatório", afirmou Rony.


Se o plenário entender que realmente houve "ato atentatório", o vereador poderá apenas ser advertido, ficar seis meses sem ter direito de apresentar projeto de lei ou de usar a palavra na tribuna ou ainda ser suspenso por 30 dias.

Segundo Rony Alves, ficou claro por meio de documentos, fotos e depoimentos, especialmente o do vereador Ivo de Bassi (PTN) a quem Gouvêa teria telefonado diversas vezes no dia 25 de junho (quando se votou o projeto "Minha Casa, Minha Vida") insistindo para que ele se abstivesse de votar.


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