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Ex-presidente e empresário

CPI da CBF vai à Suíça e aos Estados Unidos para ouvir Marin e José Hawilla

Agência Brasil
04 ago 2015 às 18:10

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A primeira reunião de trabalho da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), realizada nesta terça (4), resultou na criação de comissões de senadores para ouvir, na Suíça, o ex-presidente da CBF, José Maria Marin, e, nos Estados Unidos, o empresário José Hawilla, presos por envolvimento em corrupção no futebol.

Os requerimentos aprovados são de autoria do presidente da CPI, senador Romário (PSB-RJ), que também ficará encarregado de designar os membros das duas comitivas. A votação ocorreu na ausência do relator da CPI, senador Romero Jucá (PMDB-RR), que não participou da reunião.

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"Fiquei e fico feliz com o começo da CPI, apesar da ausência do relator. Acho que o que ocorreu hoje mostra que a CPI quer de fato mudar alguma coisa", declarou Romário ao fim do encontro.

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Romário também anunciou que ainda hoje terá uma reunião com o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, e membros do Ministério Público e da Polícia Federal, de modo a definir a melhor estratégia para que as autoridades brasileiras solicitem às polícias suíça e norte-americana informações sobre as investigações que resultaram na prisão de Marín e Hawilla.

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"Sou atacante nato e não será diferente na CPI. Vou me cercar de pessoas do bem, que queiram realmente que a CPI dê resultado. Por isso, os requerimentos para pedir apoio de pessoas do Ministério Público, da Polícia Federal, do TCU e de profissionais que realmente possam ajudar em todos os sentidos, de modo que possamos fazer um trabalho sério e verdadeiro", explicou Romário.


A investigação americana sobre episódios de fraude e corrupção na Federação Internacional de Futebol (Fifa), inclusive na escolha dos países-sede das copas de 2008 e 2010, motivou a criação da CPI da CBF no Brasil. Marin e Hawilla foram presos por causa de denúncias do FBI, em parceria com a polícia suíça.

De acordo com o presidente da CPI, a expectativa é que na próxima semana o relator possa apresentar um plano de trabalho aos demais membros da comissão. Com o plano, também deve ser apresentado um cronograma, que deverá guiar os próximos passos da CPI.


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