A contabilidade de governistas e oposição sobre a prorrogação da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) extrapola os 81 senadores que a Casa tem.
O líder do Democratas, José Agripino Maia (DEM-RN), afirma que a oposição conta com 34 votos garantidos para acabar com o imposto.
O líder peemedebista, Valdir Raupp (RO), diz que o governo tem condições de conquistar, até a próxima semana, 50 votos.
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Estariam na contabilidade dos dois lados votos de parlamentares como José Nery (P-SOL-AL), Expedito Júnior (PR-RO), Pedro Simon (PMDB-RS) e Romeu Tuma (PTB-SP).
Agripino afirmou que a oposição acompanhará "de perto" todas as movimentações do governo na tentativa de angariar os votos necessários para aprovar a prorrogação da CPMF.
"Se o governo vai intensificar [as negociações], e esperamos que sim, vamos aguardar os métodos. Se os métodos forem ilícitos, haverá a denúncia no limite. E a denúncia poderá gerar escândalo que vai gerar denúncia".
O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), é cauteloso. Na disputa de números entre base do governo e oposição, ele afirma que o momento não é de "contar voto", mas de trabalhar para consolidar adesões na base aliada.
Nesta quinta-feira, o parlamentar reafirmou que "os votos serão contados quando o painel eletrônico do plenário forem abertos".
ABr