O governador Jaime Lerner apresentou os nomes dos representantes do Executivo e Judicário que vão formar o grupo de trabalho que deve definir o futuro das obras do Fórum de Curitiba, no Centro Cívico. O grupo foi instituído pelo decreto nº 3408, do último 16 de janeiro, e tem 60 dias para apresentar um relatório com as medidas a serem adotadas para adequação da estrutura de concreto armado do prédio e conclusão das obras, abandonadas há dez anos.
Os membros são o diretor geral da Secretaria de Estado de Obras Sabuto Ito; Paulo Roberto Rocha Kruger, representante da Secretaria de Administração e Manoel José Lacerda Carneiro, da Procuradoria Geral do Estado. Do Judiciário, integram o grupo Luiz Fernando Althéia Molinari, da Secretaria do Tribunal de Justiça; Álvaro Sérgio Rincoski Faria, do Departamento do Patrimônio e Adilson Kromland Pinto, do Departamento de Engenharia.
O relatório a ser apresentado pelo grupo deve definir a possibilidade legal e a previsão de início das obras de adequação do Fórum. Além de apontar datas, o grupo deve apresentar os procedimentos técnicos necessários para a recuperação do prédio, inclusive no que se refere à contratação de serviços especializados e projetos arquitetônicos viáveis.
Leia mais:
Ministério Público recomenda alterações no Parcelamento do Solo em Londrina
Ademar Traiano antecipa votação e é eleito presidente da CCJ da Alep
Câmara de Londrina faz entrega simbólica de reforma da sede oficial
TCE revoga cautelar que suspendia licitação para compra de uniformes em Londrina
O destino do Fórum se arrasta há uma década. Somente em dezembro passado o governo apresentou uma possível solução, onde apenas quatro dos doze andares do prédio serão mantidos. No novo prédio funcionará o Tribunal de Alçada, que não tem sede própria. A previsão é que as obras estejam concluídas um ano após o início das obras, que devem começar no segundo semestre deste ano.
Segundo levantamento feito pelo governo, o investimento total para adequação do prédio deve ficar em cerca de R$ 35 milhões. A construção do esqueleto abandonado consumiu R$ 14 milhões.
Leia mais em reportagem de Katia Michelle, na Folha do Paraná/Folha de Londrina desta terça-feira