Se depender da bancada de situação da Assembléia Legislativa, uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) vai mesmo investigar as denúncias de lavagem de dinheiro envolvendo a agência do Banestado em Nova York, bem como a gerência das agências de Foz do Iguaçu, por onde o dinheiro saía do Brasil. O Sindicato dos Bancários fez um manifesto na última quinta-feira, pedindo aos deputados que investiguem o esquema, que teria sido responsável pela evasão de cerca de US$ 30 bilhões do Brasil, entre os anos de 1992 e 1998.
O líder do governo na Assembléia, deputado Ângelo Vanhoni (PT), disse que vê com bons olhos a instalação da CPI. ''Aconteceram irregularidades gravíssimas no banco nesse período e certamente esse assunto estará na pauta da Assembléia já na primeira semana de trabalho'', defendeu.
O deputado ressaltou que enquanto os esquemas de corrupção se desenrolavam dentro do banco, a dívida da instituição ganhou proporções astronômicas. ''Quando o governo começou a falar em privatizar o Banestado, a dívida era de R$ 1,3 bilhões. Quando a venda foi concretizada, a dívida já estava em R$ 5 bilhões. Os paranaenses ainda pagam R$ 30 milhões por mês para cobrir essa dívida'', disse o deputado.
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