Os líderes partidários da Câmara decidiram nesta terça-feira (10) não trabalhar mais às segundas-feiras em Brasília. Em reunião com o presidente da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), os líderes avaliaram que as sessões às segundas-feiras não são produtivas e que é melhor suspender as votações na Casa nestes dias, quando os deputados poderão continuar nos seus Estados. As informações são da Folha Online.
A discussão sobre a suspensão das votações às segundas-feiras ocorre aos mesmo tempo em que a Câmara se prepara para discutir o reajuste salarial dos parlamentares. Pela proposta em discussão, os salários vão passar de R$ 12.847 para R$ 16.250.
Tradicionalmente, a Câmara não realizava sessões às segundas-feiras, mas Chinaglia imprimiu um novo ritmo de trabalhos na Casa instituindo sessões deliberativas (com votações) de segunda a quinta-feira. Antes de Chinaglia, as votações ocorriam sempre às terças, quartas e quintas-feiras, no período da tarde - o que voltará a acontecer.
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Nos três dias da semana, quem não comparecer terá os salários cortados no final do mês caso não apresente justificativas para os casos previstos no regimento. Já as ausências nas segundas e sextas-feiras não implicarão em cortes salariais - o que na prática permite aos deputados permanecerem em seus Estados.
A decisão teve o aval de parlamentares do governo e da oposição. Apesar da decisão, os líderes insistiram que o fim das sessões às segundas-feiras não implica em mais demora nos trabalhos da Casa - uma vez que os parlamentares querem compensar as sessões suspensas nas terças-feiras pela manhã.