Como aconteceu no primeiro dia, os deputados tucanos Luiz Fernandes Litro e Sérgio Spada são as surpresas e a esperança dos dois lados para a vitória. No primeiro dia, Litro mudou a posição e passou a apoiar a privatização. Spada foi o único deputado que não compareceu, desfalcando ainda mais o lado contrário à privatização. O placar informal, então, estava 27 a 25 para o lado do governo.
Hoje, no segundo dia de discussões na Assembléia, Sérgio Spada reapareceu e declarou que vai votar contra a privatização. Passou o placar para um apertado 27 a 26. Enquanto isso, o deputado Litro foi internado com problemas de coração e conseguiu uma licença de uma semana. Sem ele, a contagem fica empatada em 26 a 26 e dependeria do voto de minerva do presidente da mesa, Hermas Brandão (PTB), que parece estar inclinado pró-governo.
A ausência de Litro, no entanto, pode dar uma virada na votação. Caso ele esteja licenciado por problemas médicos, em seu lugar pode entrar o deputado suplente Luiz Carlos Barater. Ele acabou de filiar-se ao PDT e este partido fechou questão contra a venda da Copel. Se ele seguir esta orientação, assumir e votar, o placar vira para 27 a 26 a favor do projeto popular e contra a privatização.