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Com a reforma

Empresário e sindicalista prevêem mais tributos

Bonde, com informações da Agência Brasil
04 set 2003 às 11:39

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O presidente da Associação Brasileira da Indústria Textil e de Confecção, Paulo Antônio Skaf, criticou a proposta de reforma tributária aprovada nesta madrugada, em primeiro turno, no plenário da Câmara dos Deputados.

O relatório possibilita o crescimento da carga tributária, segundo Skaf, um dos integrantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico Social que está reunido neste momento no Palácio do Planalto com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

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Outro integrante do Conselho que criticou o texto aprovado é o presidente da Força Sindical, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho: "Nós achamos lamentável, porque nada do que sugerimos ao relator e ao presidente da Câmara foi aceito".

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Paulinho informou ter proposto a redução da tabela do Imposto de Renda e da guerra fiscal entre os Estados. "Mas parece que a guerra fiscal vai permanecer por mais oito ou dez anos", lamentou. O presidente da Força Sindical também disse acreditar que os empregos continuarão migrando de um estado para outro e isso só vai depender do incentivo fiscal que cada governador der.

A desoneração completa da cesta básica e dos medicamentos é mais um ponto criticado por Paulo Pereira da Silva: "Continua tudo no mesmo. Nós vamos continuar pagando imposto sobre comida e remédio. Achamos que a carga tributária vai continuar aumentando e o problema da desoneração não foi resolvido. Isso só ajuda a União e os Estados".


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