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Grampos: Acareação irrita deputados da CPI

Redação - Folha do Paraná
10 mai 2001 às 21:43

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Os deputados da CPI da Telefonia da Assembléia Legislativa concluíram que o cabo da PM Luiz Antonio Jordão e o soldado Afrânio de Sá mentiram em relação ao que saberiam sobre as denúncias de escutas telefônicas ilegais no Palácio Iguaçu. A acareação entre o cabo Jordão, o ex-funcionário do Palácio Iguaçu Gilberto Maria Gonçalves, o soldado Afrânio e o ex-técnico da GVT João Batista Cordeiro gerou dúvidas entre os integrantes da comissão. Os quatro prestaram depoimentos contraditórios e transferiram a culpa de um para outro, irritando os deputados.

O relator da CPI, Algaci Túlio (PTB), disse que, por enquanto, prevalece a versão de Gilberto Gonçalves. "Ficou claro que os dois policiais militares (Jordão e Afrânio) mentiram", declarou.

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Os quatro depoentes colocaram os sigilos bancários e telefônicos à disposição da CPI. Não foi pedida a prisão de nenhum deles porque a comissão não tinha provas suficientes. O chefe da Promotoria de Investigações Criminais (PIC), Dartagnan Abilhôa, avaliou que as prisões poderiam ter sido pedidas por falso testemunho, mas não acrescentariam nada neste momento.

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Gonçalves - que tinha cargo de confiança do Palácio Iguaçu desde 1994 - disse que o cabo Jordão perguntou se ele conhecia quem fizesse escutas telefônicas. "Eu indiquei o João Batista Cordeiro", disse. Gonçalves afirmou que não sabia quem teria pedido a Jordão a indicação sobre o grampo. Jordão negou. Disse que não pediu indicação a Gonçalves.

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Outro ponto que gerou polêmica foi o "flagrante" que o Cope armou para o dia seguinte, quando seria feita a entrega dos minigravadores. Cordeiro sustentou que, no momento da entrega, ele e Gonçalves foram algemados e levados ao Cope. Gonçalves diz que foi algemado, mas libertado assim que mostrou sua identificação de funcionário do governo, e que foi até o Cope em seu próprio carro.


Na tentativa de esclarecer o episódio, a CPI trouxe o policial civil Salvador, que participou da "prisão". O policial disse que Gonçalves não foi preso e foi apenas convidado a prestar esclarecimentos ao Cope. Eles foram então até a casa do cabo Jordão. O cabo sustentou que foi vítima de um flagrante armado e que teriam lhe obrigado a pegar um envelope amarelo contendo o "material". Jordão disse que não sabia do que se tratava. Jordão também foi levado ao Cope.


Gonçalves afirmou que Jordão sabia o que estava no envelope. "Seja homem para admitir o que você fez. Eu assumo o que eu faço", declarou Gonçalves, visivelmente irritado com Jordão.

Gonçalves foi chamado para trabalhar na sede do governo do Estado por Gerson Guelmann, secretário especial da Chefia de Gabinete do governador Jaime Lerner (PFL), e Saul Raiz, que coordenou a campanha de Lerner em 94.


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