Os deputados estaduais da CPI da Telefonia apresentaram uma lista contendo pedidos oficiais para a quebra de sigilo fiscal de mais de 70 clientes em todo o Brasil. De acordo com a denúncia, o departamento de segurança do HSBC mantinha relações estreitas com funcionários da Receita Federal, que faziam a consulta e quebrava sigilos fiscais em menos de 40 minutos. Entre as empresas que tiveram o sigilo quebrado estariam a Agro Industrial Sultepa Ltda (de Porto Alegre), o Consórcio Mendes Junior Sultepa (de Santo Amaro da Imperatriz) e Toca Confecções e Facções Ltda (Balneário Camboriú).
O coronel Lício Pereira, consultor de segurança do HSBC, negou que tivesse conhecimento deste tipo de atividade dentro do banco. "Isso é crime e se era praticado merece punição", analisou ele. Pereira alertou para o fato de os documentos poderem ser adulterados. Todos eles se referem a 1997 em diante. Período em que o HSBC já era o dono do banco paranaense.
Os parlamentares pensavam em fazer uma acareação entre o ex-sargento Jorge Luis Martins e o coronel, mas não foi necessário. "Ele veio aqui sabendo que tinha uma fita comprovando a veracidade do depoimento prestado por Martins. Disse o que sabia. Acabou não sendo necessária uma acareação", salientou Garcia.
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Telefonia celular - Também foi ouvido o diretor técnico da Tim Celular, Gil Odebrecht. Ele foi dar explicações sobre os problemas e reclamações feitas por consumidores sobre o trabalho da provedora. Os atendimentos feitos na Coordenadoria Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) são principalmente por causa de dúvidas sobre cobrança e cobranças indevidas.