A Assembléia Legislativa irá encaminhar nesta semana todos os depoimentos e materiais coletados durante as investigações da CPI do Banestado para o Ministério Público (MP) estadual e federal, que têm a competência para propor denúncias contra os envolvidos nos crimes contra o banco.
Além das 1,2 mil páginas que compõem o relatório final da CPI, outras 70 mil páginas contêm informações relativas às atividades do banco. De acordo com o relator da CPI Mário Sérgio Bradock (PMDB), 49 mil operações foram investigadas, sendo que 80% apresentavam algum indício de irregularidade.
Dentre todos os nomes que foram citados no relatório da CPI, o do ex-governador Jaime Lerner (PSB) foi o que mais causou polêmica na sessão de ontem. Bradock e o presidente da CPI, Neivo Beraldin (PDT), discordam quanto à posição que o MP deve adotar em relação ao governador.
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Enquanto Bradock substituiu o nome de Lerner no relatório pela expressão ''governo anterior'', evitando assim uma responsabilização direta do ex-governador, Beraldin acredita que o MP deve oferecer denúncia criminal contra Lerner.
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