O governo brasileiro já havia feito um alerta para as companhias de turismo sobre riscos para turistas que viajam ao Egito, segundo o Ministério de Relações Exteriores. O aviso foi dado em fevereiro e, agora, com o sequestro das duas brasileiras no país africano, foi reforçado para destacar os perigos de quem viaja pela Península do Sinai.
O Ministério das Relações Exteriores informou ainda que as famílias das duas brasileiras foram informadas sobre o que estava acontecendo.
No domingo (19) à tarde, as turistas brasileiras Sara Lima, 18 anos, e Zélia de Mello, 45, foram libertadas depois de passar quase seis horas em poder de um grupo de nômades do deserto. As turistas foram retiradas do ônibus depois que visitaram o Mosteiro de Santa Catarina, uma construção do século 4º. A Península do Sinai é uma região estratégica entre os continentes africano e asiático, desértica, fortemente militarizada e que, na segunda metade do século passado, foi palco de guerras entre Egito e Israel.
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A libertação das turistas foi conduzida pelo Ministério do Interior do Egito e acompanhada por diplomatas brasileiros. Não há informações se os sequestradores receberam algum recompensa pela libertação das brasileiras. Mas os casos de sequestro de estrangeiros por povos nômades se tornaram frequentes desde a queda do presidente egípcio Hosni Mubarak, em fevereiro de 2011.
No caso das brasileiras, o ônibus de turismo no qual viajavam foi atacado por homens armados. As duas mulheres e o guia turístico foram retirados do veículo e levados pelos sequestradores. Após o incidente, o ônibus foi escoltado por forças de segurança egípcias.