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José Dirceu acompanha julgamento ao lado de familiares

Agência Estado
11 set 2013 às 18:45

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Ao contrário da semana passada, quando recebeu dezenas de amigos no salão de festas do seu prédio em São Paulo, o ex-ministro José Dirceu (PT) preferiu acompanhar o julgamento desta quarta-feira, 11, no Supremo Tribunal Federal (STF) ao lado de familiares. A movimentação na porta do prédio de Dirceu é pequena nesta tarde.

Um dos poucos que chegou ao local foi o advogado e amigo da família Pedro Maciel. Ele comparou o caso de Dirceu ao de grandes líderes da História do Brasil. "Esse rótulo (da corrupção) já colaram em Getúlio Vargas, em João Goulart, em Juscelino Kubitschek e agora infelizmente colaram no Zé Dirceu", disse o amigo, que reclamou da espetacularização do caso Dirceu. Pedro Maciel usou o caso Siemens, em que membros do PSDB são citados, como contraponto.

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Pedro Maciel disse também que Dirceu já estava condenado antes do julgamento começar. "O Zé já estava condenado, tanto que foi necessário importar teoria, refazer entendimento jurisprudencial". O amigo do petista reclamou ainda da gestão de Roberto Gurgel à frente da Procuradoria Geral da República (PGR). "Sob a coordenação de Gurgel, a Procuradoria prestou o papel que se aproximou daquilo de mais fascista na história moderna da humanidade".

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Informado sobre o placar do julgamento, que indicava 3 a 1 a favor dos embargos, o advogado disse que a sua expectativa técnica "era pelo acolhimento dos embargos infringentes". "Isso recoloca ordem na desordem imposta pelo Joaquim Barbosa, que capitulou na ausência de provas e adequou a teoria do domínio do fato à necessidade da demanda imposta àqueles que se deixaram cooptar", disse o amigo.


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