A Justiça determinou nesta terça-feira a prisão preventiva do ex-secretário da Fazenda e ex-presidente da Copel, Ingo Hübert, e de outras sete pessoas envolvidas na compra irregular de créditos tributários da Olvepar.
Eles são acusados pela Procuradoria de Investigações Criminais pela compra irregular de R$ 45 milhões em créditos fiscais da empresa Olvepar, que estava falida à época do negócio. O Ministério Público diz que irá apresentar denúncia-crime e ação civil pública contra os envolvidos até o final de semana.
Hübert está foragido. Ele é procurado por homens das polícias militar, civil e federal. O ex-secretário tem cidadania alemã - por isso, as autoridades temem que ele possa ter deixado o Brasil. O advogado dele, José Cid Campêlo, prepara pedido de habeas-corpus, que pode ser apresentado à Justiça a qualquer momento.
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A Rone, pelotão do Batalhão de Choque da PM, prendeu o contador Cézar Antonio Bordin, gerente da Coordenadoria de Gestão Contábil da Copel, o economista André Grocheveski Neto, gerente da Coordenadoria de Gestão Financeira, eo advogado Sérgio Luís Molinari, assessor jurídico da Presidência da Copel.
Os três foram levados ao Centro de Triagem da Polícia Civil, no Centro de Curitiba.
O doleiro Alberto Youssef, o administrador Luiz Sérgio da Silva, de Paranaguá, representante da empresa Rodosafra Logística e Transportes Ltda, intitulada credora da massa falida da Olvepar, o advogado Antonio Carlos Brasil Fioravante Pieruccini, então representante para o Paraná da massa falida da Olvepar, e o engenheiro Mário Roberto Bertoni, ex-diretor de Participações da Copel, também têm a prisão preventiva decretada.
O requerimento de prisão preventiva dos oito acusados foi protocolado nesta segunda-feira pelo procurador de Justiça Munir Gazal e pelos promotores Luiz Fernando Delazari, José Geraldo Gonçalves e Marcelo Alves de Souza, designados para o caso por resolução da Procuradoria-Geral de Justiça.
Os mandados foram expedidos nesta terça pelo juiz Marcelo Ferreira, da Central de Inquéritos. Na decisão, Ferreira escreve que os acusados são "quadrilha organizada e que atuou impunemente e, ao que parece, continua arraigada em setores estratégicos".
Novas informações a qualquer momento e na edição desta quarta-feira da Folha de Londrina.