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Assassinato

Justiça ouve suspeito de matar deputado Tiago Amorim

Redação - Folha de Londrina
05 fev 2003 às 19:11

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O assaltante Alcides Machado Meirelles, principal suspeito do assassinato do deputado estadual Tiago Amorim Novaes, deve ser ouvido nesta quinta-feira pela Justiça de Cascavel. Meirelles foi preso em São José do Rio Preto (SP) na manhã de terça-feira, em uma operação conjunta com policiais civis da região e integrantes do 5º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que investigavam a participação de Meirelles em uma quadrilha especializada em roubo de carros importados. Durante a prisão, Meirelles negou qualquer envolvimento com o assassinato do deputado.

Segundo o comandante do serviço reservado do 5º BPM, Nelson Villa Júnior, a quadrilha de Meirelles agia na região de Londrina há dois anos e meio. ''Eles roubavam carros importados e levavam para São Paulo e vice-versa'', comentou Villa. Após ter notícias de que Meirelles estaria em Londrina para entregar uma Mercedes-Benz ML-320, policiais do 5º BPM deram uma busca na casa de familiares de Meirelles. O assaltante fugiu então para sua casa em São José do Rio Preto, onde foi preso.

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Meirelles foi indicado como um dos principais suspeitos do assassinato de Amorim no relatório entregue pelo delegado que foi indicado para o caso no início do ano passado, Alexandre Macorin de Lima. O relatório foi contestado pelo promotor Marcelo Balzer Correia, que investigava o caso pela Promotoria de Investigações Criminais (PIC), alegando que as explicações para os fatos eram incompletas. ''Eu cheguei a conversar com o promotor e indicar que realmente o relatório não seria concluído por motivos pessoais, mas o nome dos criminosos e a linha de investigação a ser seguida estava lá'', comentou Macorin.

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De acordo com o relatório de Macorin, a morte do deputado teria sido encomendada pelo policial civil João Adão Sampaio Schissler, que teria pago R$ 40 mil a outro assaltante para cometer o crime: Luiz Carlos Bernardo Pires, o Balaio, que foi morto em um confronto com a polícia no dia 29 de janeiro do ano passado.

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Balaio teria terceirizado o serviço, contratando Meirelles para assassinar Amorim. ''Eles já haviam cometido crimes juntos, inclusive na região de Curitiba'', afirmou Macorin. Schissler se encontra preso, acusado ter sido o mandante de outro homicídio na região de Cascavel.


Para o delegado, alguns pontos do crime ainda precisam ser melhor esclarecidos. ''Um deles é a origem do dinheiro que Schissler teria pago ao Balaio e ao Meirelles, uma vez que as investigações apontavam que ele não teria essa quantia'', lembra Macorin.

Outra questão em aberto é o paradeiro da arma que efetuou os disparos contra o deputado. Segundo Macorin, o calibre da pistola Magnum 22 encontrada com Meirelles em São José do Rio Preto não bate com o calibre da arma que foi usada no crime, segundo laudo do Insitituto de Criminalística.


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