O governador Jaime Lerner (PFL) vai aguardar o resultado oficial das eleições no Paraná para ligar para o futuro governador e acertar os detalhes da transição entre os dois governos. A ligação deverá ser feita na manhã de segunda-feira.
No mesmo dia, Lerner pretende reunir a equipe de transição, composta inicialmente pelos secretários da Fazenda, Ingo Hubert; da Administração, Ricardo Smijtink; e do Governo, José Cid Campêlo Filho; e agora acrescida de mais um integrante, o chefe da Casa Civil, Guaraci Andrade. ''Quero assegurar que da minha parte, espero também que da parte do eleito, teremos uma transição tranquila. Daremos um exemplo de maturidade política'', disse o governador.
Lerner quer colocar toda a estrutura do governo do Estado à disposição da equipe apontada pelo futuro governador para a transição, independente de quem seja o eleito. ''Tudo o que eu desejo é que qualquer que seja o próximo governador, que ele seja bem sucedido. Não tenho preferências. Por isso resolvi não me pronunciar no segundo turno. Vou manter minha neutralidade.'' Alvaro Dias (PDT) e Roberto Requião (PMDB) foram opositores de Lerner durante os últimos oito anos.
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Para não contradizer o discurso de neutralidade assumido no segundo turno, Lerner não quis comentar nesta quarta-feira a postura de outras lideranças do PFL na campanha. ''Eu respeito todas as posições assumidas pelos meus companheiros de partido. Não me intrometo nas decisões deles. Eles também respeitam o que eu penso'', disse na companhia do prefeito de Curitiba, Cassio Taniguchi (PFL), eleitor de Alvaro. Lerner também não quis falar sobre a adesão do presidente do seu partido, João Elísio Ferraz de Campos, à candidatura de Requião.