O governador eleito, Roberto Requião (PMDB), que assume o cargo no dia 1º de janeiro, já está readequando a máquina aos seus planos administrativos. O governador Jaime Lerner (PFL) encaminhou ontem à Assembléia Legislativa uma mensagem que muda a estrutura administrativa de seu governo, para acomodar pedidos da equipe de transição. O projeto foi costurado pelo Palácio Iguaçu, a pedido do PMDB.
Em tese, Requião está mantendo basicamente o mesmo tamanho da estrutura hoje em vigor: 17 secretarias de Estado. Até o ano passado, quando Lerner fez sua última reforma administrativa, eram 27. Requião propõe na mensagem transformações e incorporações de funções em algumas pastas.
O chefe da equipe de transição, o vice-governador eleito Orlando Pessuti (PMDB), disse que a estrutura, pelo menos por enquanto, fica parecida com a de Lerner. ''Serão extintas as pastas do Trabalho e Governo, e duas são criadas: Turismo e Justiça e Cidadania. A da Criança e Assuntos da Família está sendo transformada'', enumerou.
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Segundo Pessuti, o governador eleito pode decidir enxugar a máquina depois que assumir, como sinalizou o PMDB. ''Teremos cerca de seis meses para estudar a estrutura, e ver o que precisa mudar'', afirmou.
Leia a reportagem completa na Folha de Londrina desta quarta-feira.