A Prefeitura de Londrina atingiu no primeiro quadrimestre de 2023 o maior índice de gastos com pessoal e encargos sociais registrado ao longo da gestão de Marcelo Belinati (PP). De janeiro a abril deste ano, chegou a 48,72% a fatia da receita corrente líquida destinada pela administração para bancar a folha de pagamento e demais obrigações ligadas ao funcionalismo público municipal.
O número coloca o Executivo 0,12% acima do limite de alerta de 48,60% estabelecido pela lei complementar 101/2000, a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A última vez em que a prefeitura esteve nessa condição foi há quase sete anos, em agosto de 2016, quando, ainda com Alexandre Kireeff no poder, o montante chegou a 48,79%.
Os dados foram divulgados pela Secretaria de Fazenda de Londrina nesta segunda-feira (29), durante a prestação obrigatória de contas relativa aos quatro primeiros meses do ano. A agenda foi realizada na Câmara Municipal de Londrina (CML).
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O titular da Fazenda afirmou em entrevista à FOLHA que o fato “não é preocupante”, já que, na projeção de João Carlos Perez, o novo Programa de Regularização Fiscal (Profis) deve ampliar a receita do município e, como consequência, reduzir o percentual.
De acordo com a própria apresentação da Fazenda, o índice de gastos com pessoal vem subindo na prefeitura ao menos desde o segundo trimestre de 2021, mas, até então, o patamar de alerta não havia sido atingido.
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