Pesquisar

Canais

Serviços

Publicidade
Publicidade
Publicidade
Pátria civilizada

Lula diz que não pode governar apenas com aliados

Redação Bonde
23 abr 2007 às 09:28
siga o Bonde no Google News!
Publicidade
Publicidade

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse nesta segunda-feira (23) que os encontros que vem mantendo com líderes da oposição são sinal de um país civilizado. Para ele, um presidente da República não pode governar somente com os aliados e é mais fácil conversar com a oposição neste momento, porque não é candidato à Presidência da República em 2010.

Na última quinta-feira (19), Lula reuniu-se com o presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), no Palácio do Planalto. Ele já conversou também com o senador do Partido Democratas, antigo PFL, Antônio Carlos Magalhães (BA).

Cadastre-se em nossa newsletter

Publicidade
Publicidade


"Nós precisamos dar exemplos de uma pátria civilizada, em que o presidente da República tem que ser uma espécie de magistrado e ele não pode ficar apenas governando com os seus, sem lembrar que é sempre importante a gente ouvir aqueles que pensam diferentemente de nós", afirmou Lula, no programa de rádio Café com o Presidente.

Leia mais:

Imagem de destaque
Filiados vão decidir

PSol vai 'sabatinar' Isabel Diniz e Barbosa Neto para definir apoio para a Prefeitura de Londrina

Imagem de destaque
Entenda!

Ratinho Junior sanciona Lei que permite reabertura de cartórios na área urbana de Londrina

Imagem de destaque
Coligação

União Brasil deve apoiar candidatura de Tiago Amaral à Prefeitura de Londrina

Imagem de destaque
Corrida eleitoral

Moro pede interferência no partido em Londrina e mais três cidades do Paraná


"Eu não tenho mais o que disputar em 2010. Eu tenho apenas que deixar o Brasil em 2010 infinitamente melhor do que o Brasil que eu recebi. Isso é o que me dá liberdade de procurar todos os setores da sociedade para conversar. Vou conversar muito mais daqui para frente. Não havia por que não conversar com o Tasso Jereissati, com quem eu sempre tive uma boa relação, que ficou truncada no primeiro mandato", completou. As informações são da Agência Brasil.

Publicidade


Para Lula, as conversas com a oposição foram produtivas e o presidente pretende contribuir com a recuperação da credibilidade política dos partidos. "Nós precisamos fazer o Brasil dar um salto de qualidade, nós precisamos fazer o Brasil melhorar as coisas para seu povo. Esse compromisso eu quero partilhar com eles (oposição) também. Vamos conversar com mais gente, ou seja, eu penso que o Brasil está com a sua democracia consolidada. As instituições estão funcionando muito bem, os partidos políticos precisam funcionar cada vez melhor".


Após encontro com Lula, no último dia 19, Tasso afirmou que a relação entre governo e oposição não mudará. No programa de rádio, o presidente admitiu que a disputa política nunca terminará, porém acredita que propostas do governo federal, como as medidas do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), poderão ser aprovadas no Legislativo. "O que é importante é que a gente consiga fazer uma separação do que é a luta política e a necessidade do país", acrescentou.

Publicidade


"Não é nenhum projeto de interesse pessoal do presidente da República. E nesse aspecto é que eu acho que eu posso contar com o Congresso Nacional. Vai ter o debate político, discursos mais fervorosos, mas na hora de votar as pessoas vão ter que escolher entre melhorar o Brasil ou piorar o Brasil. Certamente, todo mundo quer melhorar o Brasil", disse.


Sobre os encontros com o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), da oposição, e a aproximação com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB), partido aliado ao governo, Lula voltou a classificar as relações de civilizadas e afirmou que na hora de discutir questões administrativas não "existe oposição ou situação".

"Eu sei que têm governadores que pertencem a partidos de oposição, mas na hora de discutir a questão administrativa não existe oposição e situação. O que existe, na verdade, são interesses de milhões de brasileiros e brasileiras que nós precisamos cuidar conjuntamente", disse, em seu programa de rádio.


Publicidade

Últimas notícias

Publicidade